Isabella Lanave

Visual artist / photographer / director of photography
 
Private Project
Cidade das Rosas | City of roses (2019-ongoing)
Copyright Isabella Lanave 2024
Updated Aug 2019
Topics Civil Rights, Documentary, Health/Healing, Human Rights, Latin America, Mental Illness
In Barbacena, as known as the City of Roses, an event took place between 1903 and 1980 that is known as the Brazilian Holocaust. In the beginning of the 20th century, the Brazilian State of Minas Gerais was the place with the largest concentration of psychiatric hospitals in the country. With time, some of these institutions were closed and slowly all the people were being taken to the psychiatric hospital in Barbacena. The place became a reference in the country because they accepted all the people that arrived there. About 70% of the people inside the hospital didn’t have a mental illness; the place was a house for all the stigmatized people. Around 60 thousand people were killed inside due to mistreatment and isolation. Today, many of the hospital survivors live in therapeutic residences. This houses was build  in 2001, after the reform of the law that established a new humanized protocol for the treatment of mental diseases. However, the years of incarceration still reflect on these people’s lives.
City of Roses aims to discuss and reflect on how the imaginary of madness is build and how people with these condition will live in this new era.  
Em Barbacena, conhecida como a Cidade das Rosas, entre 1903 e 1980 houve o que é conhecido como o Holocausto brasileiro. No início do século XX, o Estado de Minas Gerais era o local com maior concentração de hospitais psiquiátricos no país. Com o tempo, algumas dessas instituições foram fechadas e, lentamente, todas as pessoas foram levadas para o Hospital Psiquiátrico de Barbacena. O local tornou-se referência no país porque eles aceitavam todas as pessoas que ali chegavam. Cerca de 70% das pessoas dentro do hospital não tinham um transtorno mental; o lugar virou uma casa para todas as pessoas que eram estigmatizadas. Cerca de 60 mil pessoas foram mortas ali dentro devido a maus-tratos e isolamento. Hoje, muitos dos sobreviventes do hospital vivem em residências terapêuticas. Essas casas foram construídas em 2001, após a Reforma Psiquiátrica, que estabeleceu um protocolo mais humanizado para o tratamento da Saúde Mental. No entanto, os anos de encarceramento ainda refletem sobre a vida dessas pessoas.
Cidade das Rosas pretende discutir e refletir sobre como o imaginário da loucura é construído e como as pessoas com essa condição vivem nesta nova era.

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